Palmeiras vai faturar com Gabriel Jesus na lista de Tite para a Copa-2018
Gabriel Jesus ainda pode rendar uma renda extra ao Palmeiras de até R$ 300 mil. E vai depender de Tite e da campanha brasileira na Copa do Mundo de 2018. Se Jesus for convocado ao Mundial da Rússia, o que só não deve acontecer se ele se machucar, o time paulista terá direito à indenização da Fifa.
Como mostrou o blog na terça (7), a Fifa definiu quanto pagará a cada time que tiver jogadores convocados para a Copa-2018, o chamado "programa de benefício aos clubes" — exigência principalmente dos europeus, que pagam altos salários e acabam vendo seus atletas perderem férias para jogar a Copa. E, pelas regras, o pagamento é feito a todos os times que tiveram contrato com o atleta até dois anos antes do dia seguinte à última partida da seleção na competição.
Funciona assim: se Jesus estiver na lista final de Tite, e o Brasil chegar à final da competição, dia 15 de julho, a Fifa vai pagar um total de US$ 400,9 mil (R$ 1,3 milhão) pela presença do atleta na competição, a serem divididos entre o Palmeiras, que detinha seu contrato em 16 de julho de 2016, e Manchester City, para qual foi negociado a partir de 1º de janeiro de 2017 (a negociação foi fechada antes, mas o contrato passou a valer dessa data, quando abriu a janela de transferências).
Na melhor das hipóteses, com o Brasil finalista, o Palmeiras teria direito a US$ 92 mil (R$ 300 mil) pelos meses que ficou com Gabriel Jesus entre julho e dezembro de 2016. O restante (aproximadamente R$ 1 milhão) iria ao City.
Isso vai valer a outros times brasileiros que tiverem atletas convocados, também para seleções estrangeiras, mas que os negociaram após 16 de julho de 2016. O Santos, por exemplo, se perder Lucas Lima no começo de 2018, e ele for à Copa, o time embolsará a maior parte da indenização do atleta, já que o teve sob contrato de julho de 2016 a dezembro de 2017 (ganharia, portanto, cerca de R$ 950 mil).
Tite só definirá a lista da Copa em maio do ano que vem e haverá somente mais uma lista de convocados antes disso, em fevereiro, para amistosos de março.
A Fifa prevê gastar total de US$ 209 milhões (R$ 681 milhões) com o programa de benefícios, aumento substancial do que foi pago na Copa-2014, no Brasil, quando foi desembolsado US$ 70 milhões (R$ 228 milhões). Esse benefício é diferente do pago a atletas que se machucam quando estão servindo seleções em datas Fifa, que tem valor reservado de US$ 134 milhões (R$ 437 milhões) para 2018.
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