Brasil vence EUA e pega França em primeira final depois da era Bernardinho

A seleção brasileira está na final da Liga Mundial de vôlei. A equipe conseguiu a vaga depois de vencer os Estados Unidos por 3 sets a 1, parciais de 25-20, 23-25, 25-20 e 25-19.

Agora, o Brasil terá pela frente o duelo contra os franceses. Há um ano, no Rio de Janeiro, a seleção de Bernardinho eliminou os franceses da Olimpíada ainda na primeira fase. Os brasileiros ainda foram algozes dos franceses na semifinal da última Liga Mundial.

Caso conquiste o título, essa será a primeira taça de Renan dal Zotto no comando da seleção brasileira. A seleção não fica no lugar mais alto do pódio da competição desde 2010, quando conquistou o torneio em Córdoba.

Há um ano, antes dos Jogos Olímpicos, o Brasil chegou a ser finalista da Liga Mundial, mas acabou perdendo a decisão para a Sérvia.

Melhor em quadra

Havia sido assim contra a Rússia. Maurício Borges assumiu uma responsabilidade ofensiva que não é muito comum em seu jogo. Não foi o maior pontuador, mas virou bolas em momentos importantes, inclusive com aces.

Bruninho assume a responsabilidade

A distribuição feita pelo levantador e capitão da seleção brasileira foi decisiva no primeiro set. Sem pontos de bloqueio, todos os atacantes tiveram de jogar com os passes de Bruninho. Os americanos também ajudaram com dez erros.

Bloqueio demora para funcionar

Os erros dos americanos diminuíram para o segundo set. Com isso, a dificuldade ficou maior para a seleção brasileira. O bloqueio só foi pontuar no 20º ponto da equipe na parcial, quando os Estados Unidos estavam próximos de fechar o set.

Mudança de estratégia

Renan passou a usar os dois líberos durante a partida. Quando chegava na posição de um sair, o outro entrava. A tática surtiu efeito e o sistema defensivo brasileiro ficou mais equilibrado e errou menos. Ele foi ajudado pela melhora no desempenho de bloqueio também. Foi a primeira vez que Tiago Brendle foi usado na fase final do torneio.

Torcedor especial

Cortado da fase final da Liga Mundial devido a um estiramento na panturrilha esquerda, o ponteiro Lipe, titular na Olimpíada do Rio de Janeiro, marcou presença na Arena da Baixada. Ele acompanhou o jogo do lado de fora da quadra. Perguntado sobre a dificuldade de ficar de fora do jogo, o ponteiro brincou: “Dá vontade de entrar lá”.

Hino à capela e bandeirão

A torcida chegou a ter até um bandeirão entre o terceiro e quarto set. Depois da vitória brasileira, eles abriram uma bandeira do Brasil na parte superior da Arena. Os torcedores também cantaram o hino à capela antes da partida, o que não tinha acontecido até essa partida.